VOANDO NA LAGOA

Sucesso na Europa, Fly Board chega a Floripa

O recém-lançado Fly Board já é o maior sucesso do verão europeu e americano e agora chega ao Brasil através da parceria das empresas LenziOne e ProNáutica, representantes do produto por aqui. O Fly Board é uma invenção francesa do piloto de competição Frank Zapata, que ficou vários anos desenhando e desenvolvendo o “brinquedo”.



Trata-se de uma prancha parecida com a de Wakeboard, onde é acoplada uma mangueira especial resistente à alta pressão e conectada à turbina do Jet Ski que, por sua vez, passa a funcionar como uma bomba d’água. Através da mangueira, a água é conduzida para baixo da prancha, onde estão os dutos de saída. Essa mangueira é fabricada especialmente para o produto, com diâmetro e material ideais para suportar a alta pressão e o correto funcionamento de todo o conjunto.

O jato de água dirigido para baixo impulsiona o passageiro para cima ou para a direção que o mesmo desejar. A direção a ser tomada é oposta à do jato, que é controlado pelo passageiro com movimentos similares a andar de skate. O alcance da mangueira é de dez metros, limitando a altura que se pode subir, até por uma questão de segurança, já que, se depender da potência do Jet, essa altura poderia ser muito maior. 

Como o Jet passa a ser apenas uma bomba d’água de alta pressão, ele passará a ser rebocado por uma prancha. Por isso é possível utilizar as versões mais básicas de jets com motor quatro tempos.

Além do controle de direção, feito com os pés, existe o controle de aceleração, que é usado pelo instrutor diretamente no Jet, quando o passageiro está aprendendo. Quando o passageiro estiver apto, ele mesmo passa a acelerar sozinho e a ter o controle total do equipamento. O acelerador fica em um suporte de mão e é acionado com o dedo indicador, como nos Jets. Além do jato de água que sai da prancha, existe também um jato que sai do suporte de mão só para auxiliar no equilíbrio.

A montagem do equipamento é bem simples e rápida: o direcionador da turbina é retirado e um outro, que acompanha o kit, é colocado em seu lugar para o encaixe da mangueira. Com a correta orientação, qualquer pessoa pode pilotar Fly Board e sair “voando”. Nos Estados Unidos, na basta apenas comprar o Fly Board. É preciso fazer um curso de cerca de três horas, cobrado à parte. Tanto lá como aqui no Brasil, somente pessoas credenciadas pela fábrica podem ministrar esse curso. 

Ano que vem será realizada a primeira competição na Europa, pois o “brinquedinho” permite a realização de várias manobras, como “back flips” e outras. Sua utilização não requer uma grande área, pois ele foi projetado para a realização de manobras em um pequeno espaço, que tenha profundidade mínima de 1,5 metro.

SAIBA MAIS

Marcelo Brandão, o “Tchello” é pioneiro do Freeride no Brasil. Introduziu o Jet Waves no Brasil no mesmo ano em que a modalidade surgia na França e nos EUA. Atualmente é o presidente da IFWA, entidade que organiza o Freeride em todo o mundo.

VOADORES DE PRIMEIRA VIAGEM

“Sempre pensei que andar sobre a água  era coisa de filme, mas quando vi pela televisão o Fly Board fiquei alucinada, mas nunca pensei que teria a oportunidade de fazer, até pintar o convite dos cobaias.

Foi o esporte mais divertido que já fiz, e embora pareça difícil no começo, é só prestar atenção nas orientações do Tchello e é só alegria. Quero repetir, com certeza”.

Laura Sacchetti, dentista.

“Foi inesquecível. Me senti o próprio Jesus Cristo caminhando sobre as águas. Participo há anos do ‘Cobaias Radicais’, mas o Fly Board superou tudo o que já fiz com o grupo… e olha que já fiz canoagem, parapente, escalada e um monte de outras coisas.

O Tchello tem a manha de deixar a gente relaxado e confiante na primeira experiência, então posso recomendar para todas as idades. Animal” .

João Pedro Nascimento, estudante de administração.

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