Essa história de sucesso começou a ser escrita um pouco antes, em 1996, com a abertura de um escritório em Brasília, originalmente denominado Vieira, Mollo, Bornhausen e Jardim, com atuação focada inicialmente em questões relacionadas ao direito tributário e administrativo.
Três anos depois, em 1999, Rafael Barreto Bornhausen e Lauro Zimmer transferiram a sede para Florianópolis e, desde então, a empresa vem ampliando a área de atuação, conquistando clientes e colecionando conquistas, amparando sua atuação na qualificação da equipe, na relação de confiança com os clientes e na eficiência nos processos.
Com isso em mente, logo em 2004 os sócios abriram um escritório em São Paulo – já Bornhausen & Zimmer -, e estar na maior cidade do País foi a confirmação do compromisso com uma atuação ágil e próxima dos clientes. “Nosso propósito sempre foi oferecer um serviço de excelência dentro das competências que cada um de nós tem, sempre focados na confiança e lealdade”, destaca Bornhausen, sócio fundador do escritório. Princípios que vêm de família. Na festa de comemoração do aniversário do escritório, realizada em novembro, em Florianópolis (confira imagens na página 18), junto aos convidados e sócios, Rafael ouviu do pai, Jorge Konder Bornhausen, o propósito que deve nortear a atuação nesse segmento: “Um escritório de advocacia deve sempre voltado para as pessoas, para poder ajudá-las e defendê-las”, declarou Bornhausem pai.
E assim é!
“nosso propósito sempre foi
oferecer um serviço de excelência dentro das competências que cada um de nós tem, sempre focados na confiança e lealdade “
Entre colaboradores que atuam na capital paulista e em Florianópolis, o grupo de profissionais chega a 45 pessoas, e para garantir a otimização e segurança nos processos de trabalho e proporcionar um atendimento eficiente às demandas dos clientes, os sócios apostam em investimentos contates na capacitação da equipe e em tecnologia de ponta, tópicos essenciais para dar continuidade à evolução do negócio. “O nosso diferencial são os nossos advogados, as pessoas que trabalham no escritório, e para isso investimos muito nos processos de seleção e formação. Enquanto o Bornhausen & Zimmer for capaz de atrair os talentos, mobilizá-los e extrair de cada um deles o que há de melhor, teremos sucesso com os clientes”, revela Lauro Zimmer, sócio fundador.
E não é nada fácil um escritório de advocacia se manter com fôlego para crescer ao longo de tanto tempo. A advocacia toma muito tempo e normalmente está ligada a problemas ou questões difíceis que os clientes enfrentam. “Problemas são uma coisa comum, e imagine a responsabilidade enorme que você assume quando recebe uma procuração de um cliente. Essa é uma prova de extrema confiança, e independentemente de tempo ou etapas, precisa ser honrada”, pondera Rafael Barreto Bornhausen.
Nessa mesma linha de pensamento, Rodrigo Carvalho destaca a necessidade de se proporcionar à equipe um espaço harmônico e adequado para o trabalho. “No ambiente do Direito lidamos com coisas complexas, que têm a ver com a vida das pessoas. Isso confere um certo ‘peso’ às atividades, e estar em um local cercado por arte traz mais leveza ao trabalho. E assim ganham todos os que trabalham aqui e quem vem ao escritório”, comenta o sócio.
Quando fala sobre isso, Carvalho se refere às mais de 130 obras literalmente “expostas” no escritório desde 2020, quando o espaço passou por uma grande reforma (tema de uma reportagem publicada na Mural 88). Na época, Rafael (proprietário de grande maioria das obras) contou que quando os sócios decidiram ampliar o espaço do escritório, houve condições – e mais do que isso, disposição – para criar um escritório+galeria. “A maior parte do acervo estava guardada, longe dos olhares. Agora, além de ele poder ser apreciado por quem vem ao escritório, temos planos de organizar visitas guiadas para alunos da rede pública. Também planejo lançar um site para uma exposição virtual”, anunciou Rafael naquela entrevista.
25 anos recém-completados, fica difícil não perguntar: o que esperar para futuro? “Já estamos pensando na festa dos 30 anos”, brinca Rafael Barreto Bornhausen.
Atividades paralelas
Sempre preocupado com sustentabilidade e preservação ambiental, Rafael Barreto Bornhausen desenvolve, também, atividades empresariais paralelas. Há cinco anos criou a InnovaKlim – uma empresa que desenvolve sistemas de ar-condicionado elétrico para ônibus e é sócio de uma terceira empresa de engenharia sanitária. Em comum, são negócios ‘amigos’ do meio-ambiente e que buscam soluções eficientes. “Esse propósito me motiva”, confessa.
Eficiência, compromisso e agilidade são a tônica dos negócios que o empresário abraça. “A InnovaKlim é uma empresa que tem como proposta promover uma transição inteligente para uma nova matriz energética, agregando a esse processo a redução gradativa de custos e de emissão de carbono na natureza”, explica Yuli Mello Dugaich, sócio de Bornhausen e CEO da empresa.
E ainda dá tempo de…
…fotografar pássaros! Sim… desde 2015 Rafael Barreto Bornhausen tem como hobby a observação e fotografia de pássaros. E a despeito de qualquer explicação complementar, desde o início fica evidente que também nessa prática – que seria uma atividade apenas para passatempo – ele emprega muito compromisso com evolução e eficiência.
Rafael conta que aprendeu com o pai que, na medida do possível, ao sair do escritório é preciso ‘virar a chave’, e deixar um pouco os problemas de lado. Então, tudo começou com uma busca por algo para fazer nos momentos de lazer, e aproveitando a admiração que sempre teve pela natureza, Rafael escolheu fotografar esses seres admiráveis. E, claro, começou pela busca de aprendizado para ter a realização de fazer bem-feito. “Comecei a pesquisar, comprei uma câmera, fotografei da varanda da minha casa – ali apareciam muitos beija-flores -, e fui buscar cursos que tivessem como foco a fotografia de pássaros…. e aí saí pela primeira vez para uma viagem à represa de Guarapiranga”, conta.
Desde então, muito estudo e troca de equipamentos depois, ele alcançou um patamar diferenciado no registro dos pássaros, e já fotografou mais de 600 espécies (algumas extremamente raras). Impossível não admirar a qualidade das fotos que têm os detalhes como características marcantes, resultado de muita evolução técnica e senso crítico. “Passei há tempo da fase de buscar quantidade e diversidade de espécies. Prefiro, quase sempre, repetir fotos de pássaros que eu já tenho para melhorar o resultado”, comenta o ‘profissional’ adepto do hiperfoco. “Recentemente troquei todo meu equipamento pelo que há de melhor para se fotografar pássaros, e aí já surge aquela vontade de fazer todas as fotos novamente!”, conta sorrindo. Se é perfeccionista e exigente com o resultado? “Só aproveito as fotos que saem de 90 a 95% prontas da câmera, com pouco tratamento, sem alteração de fundo”. Resposta pronta!
Por essa atividade, Rafael já estudou roteiros de épocas do ano e lugares que rendem boa observação e registros, e do início em Guarapiranga e no Parque Nacional de Itatiaia (os primeiros destinos), a viagens para Costa Rica, Equador e Colômbia, entre outros países, Rafael Barreto Bornhausen é categórico: o Pantanal é um dos melhores lugares para se fotografar. E, segundo destaca, ainda não foi descoberto pelos brasileiros. “Mas além das condições naturais e da variedade de espécies, é um lugar que tem uma estrutura admirável para observação de animais em geral, e por isso recebe pessoas de inúmeros países, inclusive em grandes grupos Eu, por exemplo, tenho uma sequência completa de uma onça lutando com um jacaré”, revela.
Há muitos anos, os calendários anuais do escritório Bornhausen e Zimmer Advogados Associados são ilustrados com fotos de Rafael, cuidadosamente selecionadas entre milhares de registros. E no mesmo dia e local da festa de 25 anos do escritório, aconteceu também a abertura de uma exposição com cerca de 50 obras (curadoria de Paty Koerich). Não foi a primeira exposição dele, mas certamente foi especial pelo momento significativo compartilhado.
Curadoria e mentoria na quebra de paradigmas
Responsável pela curadoria da exposição e pela logística de apresentação e comercialização das fotos de pássaros de Rafael Barreto Bornhausen, Patrícia Koerich – a Paty – relembra com satisfação o processo iniciado há cerca de dois anos, que culminou em um trabalho clássico, de extremo bom-gosto, atemporal e que conferiu às fotos o caráter de obras de arte. “Quando comecei a assinar a mentoria e a curadoria do trabalho dele, minha pergunta inicial foi qual seria o objetivo de nosso projeto. Vender? Ganhar dinheiro? E ele me respondeu de forma muito simples que queria, na verdade, levar ao conhecimento do maior número de pessoas toda essa biodiversidade e beleza que existem na natureza. Foi daí que partimos para criar esta coleção”, conta.
Amparada na experiência e visão como arquiteta, Paty pensou em formas de encaixar as imagens na decoração de ambientes variados, garantindo que o foco estivesse nas fotos em si – mais especificamente nos pássaros e seus detalhes. “O Rafael é um fotógrafo birdwatcher, que capta imagens dos pássaros na natureza, é cuidadoso e sempre preferiu o mínimo de interferência no resultado dos trabalhos. Mas para converter as imagens em peças adequadas para uso na decoração estudei formas de recorte e aplicação sobre fundo neutro – no nosso caso, branco -, em que não houvesse interferência de outros elementos”, explica.
Convencer o autor não foi fácil e demandou muita conversa, argumentação e contextualização das possibilidades. Isso tudo só ampliou a emoção de perceber a reação de Bornhausen quando viu o resultado final. Detalhe: ele amou!
Para a exposição foram selecionadas cerca de 50 imagens entre as milhares de fotografias captadas por Rafael em diferentes lugares e situações. Foi um trabalho cuidadoso e minucioso, e segundo Paty Koerich, a sintonia entre curadora e artista foi fundamental. “Geralmente concordamos nas escolhas, e para além da estética, arte tem a ver com impacto emocional, e muitas vezes é a obra que te escolhe”, avalia.
Além das fotos de pássaros, nesta coleção Paty celebrou uma collab com a artista gráfica MAK (Marize Koerich), que envolveu a produção de sousplats e guardanapos de tecido, promovendo uma releitura das fotografias e combinando cores e elementos de maneira muito harmônica. “Nessas situações é muito legal perceber como um artista entende a interferência de outro sobre o próprio trabalho. E o Rafael recebeu isso muito bem”, justifica.
Esta foi a primeira vez que Paty Koerich trabalhou com curadoria de fotografias. Em uma atividade iniciada durante a pandemia, quando retornou de São Paulo, a curadora-arquiteta reinventou suas possibilidades, e começou a trabalhar para a marca MAK e com o artista plástico Pedro Silva, que vive em Nova Iorque, e celebra o novo mercado que se descortina. “Muita gente viu a exposição e tem me procurado para trabalhos na área. O interessante é que aqui em Floripa temos um mercado artístico ainda adormecido, mas que está se desenvolvendo muito. E foi ótimo trabalhar com o Rafael nesse projeto, porque aprendi muito e tive a oportunidade de conhecer melhor esses seres que são verdadeiras pinceladas de Deus na natureza!”, conclui.
SAIBA MAIS
Para conhecer e adquirir as obras visite @rafabphotoart
BORNHAUSEN E ZIMMER ADVOGADOS
Celebrando a excelência no atendimento
fotos MARCO CEZAR
Foi com uma festa cuidadosamente organizada que o escritório Bornhausen & Zimmer Advogados Associados reuniu amigos, clientes e parceiros para celebrar os 25 anos de atuação pautada em princípios de integridade e excelência técnica.
Da escolha do local – Berlin by Cité – à recepção acolhedora dos anfitriões, tudo refletiu a essência do escritório, que ao longo dos anos vem construindo sólidas relações de confiança. Além da comemoração, os convidados foram brindados, também, com uma exposição de fotos de pássaros assinadas por Rafael Bornhausen. Evento show, que contou com a curadoria da Pati Koerich!
Marco Cezar estava lá para registrar uma data que merece – e muito – ser celebrada. Parabéns a todos os profissionais diferenciados que compõem a equipe!