Just for you – Simples – e envolvente – assim

Saber perceber – e mais do que isso, encarar – com um grande sorriso todas as novas possibilidades que a vida apresenta talvez seja mesmo metade da receita para que tudo dê certo!

texto LU ZUÊ
fotos MARCO CEZAR  |  DIVULGAÇÃO

Apaixonada por moda e pela criação artesanal de vestuário feminino (especialmente o próprio) desde sempre, a empresária Nadine Saporiti acabou mudando o foco quando chegou o momento de desenvolver o projeto de conclusão do curso de Design de Moda.

Mesmo tendo sonhado sempre em criar uma linha feminina de roupas, a ex-modelo uniu o conhecimento adquirido nas disciplinas que tratavam de nichos de mercado e a sensibilidade de observar a “persona” que estava bem ali, em casa e ao seu lado, para perceber que os gostos, hábitos e comportamentos do companheiro correspondiam a uma demanda existente para um público bem específico. 

“Quando eu conheci o Lu estava quase concluindo o curso e cheguei ao momento de realizar o meu Trabalho de Conclusão de Curso – o TCC –, quando tive que encarar muitas dúvidas e buscar respostas: como vou criar um projeto realizável, que se justifique, seja competitivo e diferenciado? O que eu vou fazer? Eu estava cheia de dúvidas”, conta.

“Lu”, no caso, é o médico gastroenterologista Luciano Saporiti, hoje casado com Nadine. Para uma mulher que sempre curtiu e viveu a moda e toda a versatilidade de modelos e ampla variedade de cores – “Meu guarda-roupas é um arco-íris”, entrega – deparar-se com uma ‘paleta de cores’ que só aceitava peças brancas e/ou pretas foi um choque. “As cores, para ele, só existiam nos pares de tênis. Achei muito estranho, e ficava me perguntando ‘Será que todo homem é assim?’, explica. Sensível e crítica, a empresária observou que Saporiti, inclusive, comprava camisetas brancas e pretas em grande quantidade, que por conta de problemas na modelagem ou mudanças na cor após algumas lavagens, eram descartadas, e percebeu que junto a esse segmento existia um problema que precisava ser resolvido. A solução? Criar uma marca masculina e desenvolver um produto. “E, claro, tinha que ser alguma coisa referente à pessoa que me abriu o olhar para esse universo e situação. Eu pesquisei e confirmei que se tratava de uma dificuldade comum a muitos homens e para ter receptividade o produto precisaria entregar conforto, qualidade e sofisticação”, justifica Nadine.

Assim nasceu a just frog, inicialmente uma marca de camisetas fabricada com um tecido de extrema qualidade, com modelagem cuidadosa, de uso versátil e cores elegantes.

Para definir o nome, Nadine também se inspirou no marido: em inglês, ‘sapo’ – como Saporiti é carinhosamente tratado pelos amigos – é ‘frog’.

Matéria prima escolhida a dedo

Quando tomou a decisão sobre o produto com o qual queria trabalhar, Nadine Saporiti literalmente mergulhou em pesquisas sobre modelagem, cores e, principalmente, matéria-prima, e a escolha foi o algodão Pima peruano, considerado o melhor algodão do mercado. Ele é cultivado na região da Piúra (Costa Norte, onde “o verão nunca acaba, e que fica 70 m acima do nível do mar), sem uso de pesticidas e fertilizantes.

Para explicar melhor: da plantação à colheita, passando pelo cultivo, tudo é muito específico. A colheita, aliás, é feita exclusivamente de forma manual para não danificar a fibra extralonga (que é até 45% mais fina que o algodão convencional e até 50% mais resistente que as fibras convencionais.

O resultado? Como explica a empresária/proprietária da marca, só tocando e usando para entender. “Eu mesma conhecia praticamente o Pima só pelo nome, mas com os estudos para desenvolver o produto fui entendendo melhor as características que só esse algodão tem. Justamente por ter um fio mais longo, o Pima não demanda tantos nós e emendas e tem, por isso, maior resistência e durabilidade, e mesmo assim é mais leve e delicado. E a pigmentação também é muito melhor”, explica.

E não é brincadeira: o preto é muito preto e o branco, extremamente branco, todas com um toque macio, fresco e com um brilho sutil.

as fibras longas e finas do algodão pima permitem uma construção de tecido mais leve e aberta, permitindo que o ar flua mais facilmente através dele

Quando tomou a decisão sobre o produto com o qual queria trabalhar, Nadine Saporiti literalmente mergulhou em pesquisas sobre modelagem, cores e, principalmente, matéria-prima, e a escolha foi o algodão Pima peruano, considerado o melhor algodão do mercado. Ele é cultivado na região da Piúra (Costa Norte, onde “o verão nunca acaba, e que fica 70 m acima do nível do mar), sem uso de pesticidas e fertilizantes.

Para explicar melhor: da plantação à colheita, passando pelo cultivo, tudo é muito específico. A colheita, aliás, é feita exclusivamente de forma manual para não danificar a fibra extralonga (que é até 45% mais fina que o algodão convencional e até 50% mais resistente que as fibras convencionais.

O resultado? Como explica a empresária/proprietária da marca, só tocando e usando para entender. “Eu mesma conhecia praticamente o Pima só pelo nome, mas com os estudos para desenvolver o produto fui entendendo melhor as características que só esse algodão tem. Justamente por ter um fio mais longo, o Pima não demanda tantos nós e emendas e tem, por isso, maior resistência e durabilidade, e mesmo assim é mais leve e delicado. E a pigmentação também é muito melhor”, explica.

E não é brincadeira: o preto é muito preto e o branco, extremamente branco, todas com um toque macio, fresco e com um brilho sutil.

Também para os próximos meses planeja entregar ao público uma linha de camisas de linho e alfaiataria italiana, moderna e versátil. “Assim abraçamos a possibilidade de montar looks usando a camiseta de algodão Pima com um blazer bonito e de bom corte, ou camisas de linho que tanto podem ser usadas com uma calça – que é conjunto – ou mesmo com jeans… serão sempre peças confortáveis e versáteis, que possam ser usadas no dia a dia e em diferentes ambientes, sempre com elegância e em cores que eu vou definir”, conta.

Essa coleção está em fase de estudos de modelos, decisão sobre fornecedores e mão de obra, com foco na qualidade para consolidar a marca, que já chama atenção e conquistou o público. “Sei que é um processo demorado, mas me sinto profundamente realizada porque com as camisetas aconteceu que quem comprava uma, voltava para adquirir várias outras. Isso é prova de que alcançamos o resultado que eu desejava” diz.

Cuidado com os detalhes

Neta de uma costureira – que ajudava a sustentar oito filhos com seu trabalho – e filha de uma mulher com extremas habilidades manuais (que estimulava a jovem a desenhar e costurar seus próprios vestidos) – Nadine aprendeu cedo que a moda é uma poderosa forma de expressão, e que os detalhes diferenciam as peças. Ama roupas de festa – aliás, faz questão de desenho todos os modelos que usa em eventos” –, não abre mão de propor mudanças e adaptações nas peças e é vidrada em acabamentos.

Na universidade, as disciplinas que mais gostava eram aquelas mesmo de colocar “a mão na massa”: costurar (chegou a comprar uma máquina industrial), trabalhar na modelagem – “é realmente difícil, encarei como um desafio e gostei muito dessa matéria” – e aprendeu a cuidar muito dos acabamentos.

Todo aprendizado que vem lá da história familiar agregado aos adquiridos no curso de Design de Moda contribuíram para seguir com segurança na criação e desenvolvimento da Just Frog. Atenta à qualidade do produto final e ao conforto dos usuários, por exemplo, Nadine não abriu mão de utilizar nas ribanas o mesmo material da confecção das camisetas (para manter a uniformidade da cor) e optou por etiquetas termocolantes (que não provocam atrito na pele). Além, disso, dedicou atenção e cuidado para que também a apresentação da marca refletisse, sim, toda a sofisticação e qualidade da matéria-prima e do produto.

Todo o estudo para o desenvolvimento do logotipo que (não seria diferente!) é um sapinho estilizado, foi focado no minimalismo e aposta numa pegada masculina, com preto e verde como as cores dominantes nas embalagens e materiais de divulgação.

“O SHOWROOM É PARA MIM UM LUGAR MUITO ESPECIAL, POIS REPRESENTA UM NOVO MOMENTO DA MARCA!
TUDO AQUI FOI PENSADO E FEITO COM MUITO CARINHO E CUIDADO.”

Quando conversou com a Mural, ela estava às voltas com a produção de uma campanha e com a inauguração de um showroom onde vai expor suas peças e realizar vendas, ampliando a forma de atuar que vem utilizando desde o início das atividades da marca (vendas físicas). Se no início da carreira de modelo o foco era muito diferente, hoje Nadine está, literalmente, do outro lado, tomando decisões, conferindo se está tudo do jeito que precisa ser, cuidando da essência da marca própria. E não abre mão de participar do processo todo.  

“É preciso que seja assim, porque na verdade a Just Frog nasceu de uma ideia minha, e a essência da marca, para mim é o Lu. Trago para todas as escolhas e decisões muito do dia a dia dele, do que e como ele usa, do que gosta de vestir quando viaja… e um detalhe importante: se antes ele não percebia nada sobre moda, hoje é tudo muito diferente. Ele está curtindo cada vez mais!”, concluiu!

SAIBA MAIS

Just Frog  |  Camisetas de Algodão Pima Peruano

  • (48) 99134-5093
  • atendimento@justfrog.com.br
  • @justfrog.brand

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